Pneumatografia (do grego pneuma - sopro ou espírito + graphein - escrever) é o termo cunhado por Allan Kardec para denominar um tipo de fenômeno mediúnico em que um espírito se comunicaria por via escrita sem o auxílio de um médium psicógrafo. É por isso, também chamada de escrita direta.
Apesar de prescindir da "mão" de um médium, a pneumatografia, como todos os tipos de fenômenos mediúnicos, necessitaria, segundo a doutrina espírita, da presença de um médium. Nesse caso, tratar-se-ia de um médium de efeitos físicos, aquele capaz de doar fluido animalizado ou ectoplasma para que o espírito fosse capaz de realizar sua intervenção na realidade física.
O Livro dos Médiuns
No item 189 - Variedades especiais (de médiuns) para efeitos físicos - de O Livro dos Médiuns, Kardec escreve:
"Médiuns pneumatógrafos: os que obtêm a escrita direta. Fenômeno muito raro e, sobretudo, muito fácil de ser imitado pelos trapaceiros.
NOTA. Os Espíritos insistiram, contra a nossa opinião, em incluir a escrita direta entre os fenômenos de ordem física, pela razão, disseram eles, de que: "Os efeitos inteligentes são aqueles para cuja produção o Espírito se serve dos materiais existentes no cérebro do médium, o que não se dá na escrita direta. A ação do médium é aqui toda material, ao passo que no médium escrevente, ainda que completamente mecânico, o cérebro desempenha sempre um papel ativo."
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