segunda-feira, 4 de junho de 2018

Oração Nossa

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Senhor,
ensina-nos a orar sem esquecer o trabalho,
a dar sem olhar a quem,
a servir sem perguntar até quando,
a sofrer sem magoar seja a quem for,
a progredir sem perder a simplicidade,
a semear o bem sem pensar nos resultados,
a desculpar sem condições,
a marchar para a frente sem contar os obstáculos,
a ver sem malícia,
a escutar sem corromper os assuntos,
a falar sem ferir,
a compreender o próximo sem exigir entendimento,
a respeitar os semelhantes sem reclamar consideração,
a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever
sem cobrar taxas de reconhecimento.
Senhor,
fortalece em nós a paciência para com as dificuldades
dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros
para com as nossas próprias dificuldades.
Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo
que não desejamos para nós.
Auxilia-nos sobretudo a reconhecer que a nossa
felicidade mais alta será invariavelmente
aquela de cumprir os desígnios, onde e
como queiras, hoje, agora e sempre.

Amém.


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Espíritos Obsessores

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Allan Kardec assim orienta: a obsessão é uma influência de um espírito desencarnado, malévolo, sobre um encarnado que pode ocorrer também entre encarnado para encarnado e encarnado para desencarnado. A faculdade mediúnica é para os obsessores apenas um meio de se manifestarem; na sua falta, tentarão outras maneiras para perturbarem. Eles conseguem exercer influência sobre certas pessoas e podem se prender àqueles com que têm forma de pensar semelhante naquele momento da sua vida.

Existem médiuns que são perseguidos e passam a agir de maneira grosseira e até obscena, ficam alheios a qualquer raciocínio; quando criticados se melindram e fazem teimar com aqueles que não partilham da sua atenção. De acordo com a doutrina espírita, devemos repelir o obsessor da mesma maneira que fechamos nossa casa aos importunos.

Mesmo as melhores pessoas podem em algum momento ter problemas com os obsessores, mas não há pior cego do que aquele que não quer ver, e ninguém pode curar um doente que se obstina em conservar sua doença e nela se compraz. Em trinta anos de exercício mediúnico (umbanda, candomblé e espiritismo), afirmo que a grande maioria dos obssediados está semi-inconsciente (98%) enquanto que poucos ficam inconscientes (2%) ou seja, apesar da ação inoportuna existe a consciência do que está ocorrendo.

Porém, não é proibindo alguém de frequentar um centro espiritual que irá cessar o problema, ao contrário: ele deve entender que é o único responsável para obter o poder de resistir, o que é evidentemente mais fácil do que lutar contra sua própria natureza mediúnica.

Para o espiritismo não existem médiuns "possuídos" por espíritos, mas sim a influência de espíritos obsessores simples, fascinados e subjugados.

Obsessores simples 
O médium sabe que está sob a má influência, pois tudo o que fala tem a intenção de criar obstáculos a todo tipo de comunicação. Nesta categoria podemos citar a obsessão física, que consiste nas manifestações ruidosas e obstinadas de certos espíritos através de pancadas ou outros ruídos.

Obsessores fascinados 
Produzem uma ilusão sobre o pensamento do médium que paralisa de algum modo sua capacidade de julgar seus atos. É um erro acreditar que esse tipo de obsessão pode atingir somente as pessoas simples; os mais inteligentes não estão isentos disso. A sua tática é quase sempre inspirar o médium a se distanciar de todo aquele que possa lhe abrir os olhos. Assim, evitando a contradição, estão certos de ter sempre a razão.

Obsessores subjugados 
Paralisam a vontade do médium e o faz agir fora da sua normalidade. Está, numa palavra, sob um verdadeiro jugo. A obsessão corporal muitas vezes tira do médium a energia necessária para dominá-lo - é preciso a intervenção de uma segunda pessoa que, agindo com sua superioridade moral, se impõe aos espíritos.

Como evitar os obsessores? 
Você já deve ter conhecido pessoas que só reclamam. Neste caso, o espiritismo orienta que devemos destruir esse domínio, colocando-se em guarda com seu anjo, a ponto de a ação do obsessor sucumbir.

Por melhor que seja o caráter de alguém, os motivos da obsessão variam, mas sua única intenção é o desejo de fazer o mal; como sofrem, querem fazer os outros sofrerem; sentem prazer em atormentar o médium e os mais próximos. Esses espíritos agem por ódio e inveja do bem; é por isso que atormentam as pessoas mais honestas.

Dois fatores se mostram essenciais: provar ao obsessor que é impossível enganar o médium e cansar-lhe a paciência ao se mostrar mais paciente do que ele. Quando ele estiver convencido de que perde seu tempo, acabará por se retirar, como fazem os importunos a quem não damos ouvidos.

O médium deve fazer um apelo fervoroso ao seu anjo protetor (quando médiuns experientes o orientam, o obsediado diz que já rezou, porém não o fez) e tratá-lo com firmeza, orando em nome de Deus, Jesus e seu anjo da guarda. O problema é que, muitas vezes, essa é a única maneira que o médium tem de expor seu desagravo diante uma situação.

Como saber se o médium está obsediado? 

- O propósito é o de constrangimento 
- Chocam o bom senso 
- Persistência na comunicação (escrita, audição ou visual) 
- Crença na infalibilidade da sua comunicação 
- Ele se afasta das pessoas que podem lhe fazer advertências úteis 
- Age ou fala contra sua vontade 
- Ruídos e desordens acontecem ao seu redor.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

COMO É A VIDA NAS COLÔNIAS ESPIRITUAIS?

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Como é a vida no mundo espiritual? Como é o mundo dos espíritos?Os espíritos trabalham? Comem? Dormem? Se encontram com os entes queridos também já desencarnados? Visitam os parentes na Terra? Essas e muitas outras perguntas são feitas por nós. No entanto, a espiritualidade nos informa por meio de psicografia um pouco sobre o mundo espiritual. As informações a seguir é da Revista Espiritismo – Filosofia-Ciência-Religião; do Ano 2, n°5 – 2008.

Ao desencarnar, o espírito é atraído para determinadas regiões em as quais se assimila espiritualmente. André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier, nos apresentou vastas informações sobre a vida nestes planos, e a Federação Espírita Brasileira transformou estas informações na Coleção Mundo Espiritual. (...)
(...)
Pelas informações do espírito André Luiz a vida no mundo espiritual não é muito diferente do que acontece no plano físico, porém, em um estado muito mais adiantado do que o nosso. (...)
O espírito desencarnado é arremessado ao plano espiritual, despertando em um novo estado de consciência. Mas a definição do lar do recém-desencarnado dependerá de suas atitudes enquanto encarnado. Assim sendo, homens de bem normalmente são atraídos para as colônias de resgate e amparo, outros, cuja conduta não foi pautada no bem e no equilíbrio, são atraídos para regiões do umbral ou perambulam próximos a crosta terrestre, aguardando o momento de buscar a proteção e o amparo divino em seu próprio benefício.

COLÔNIAS

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As cidades espirituais se localizam fisicamente acima das cidades terrenas em um universo paralelo, segundo Hernani Guimarães Andrade, e se ligam espiritualmente a essas regiões. Normalmente são encaminhados para estas cidades espirituais os que são das proximidades e desencarnam, e é claro, de acordo com o merecimento de cada um. As cidades são construídas através do trabalho de espíritos mais evoluídos e abnegados ao bem comum, que usando a força do pensamento e a manipulação do fluído cósmico universal levantam edificações como as bases da cidade. Estas cidades ou colônias espirituais tem uma estrutura muito próxima à estrutura de nossas cidades físicas, e servem, como um tipo de cidade cenográfica para os exercícios de aprendizagem de atividades de espíritos de evolução mediana. No entanto, há fatores que as diferenciam totalmente das nossas cidades do mundo físico em sua organização e objetivos. Pense em uma cidade muito bem administrada, bonita e bem cuidada aqui na Terra, melhore-a muitas vezes. Pronto, você terá um esboço do que vem a ser uma colônia espiritual.

ORGANIZAÇÃO

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Autores Espirituais como André Luiz (Nosso Lar – Chico Xavier – FEB) e Patrícia (Violetas na janela – Vera Lucia M. Carvalho – Petit Editora), entre outros, nos relatam que estas cidades possuem edificações próprias que servem como hospitais, escolas, moradias, fabricas, espaço para lazer, órgãos administrativos, etc. A colônia mais conhecida em nosso meio é Nosso Lar, descrita no livro homônimo de Chico Xavier.

VÁRIAS MORADAS

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Nosso Lar é o nome de uma cidade espiritual localizada próxima ao Rio de Janeiro. Sua fundação data do século XVI por portugueses desencarnados no Brasil. Alvorada Nova é uma pequena colônia de aproximadamente 250 mil habitantes localizada acima da cidade de Santos, em São Paulo. É uma das mais antigas colônias brasileiras, e segundo André Luiz, foi planejada mesmo antes da criação geográfica do Brasil por mensageiros do Cristo, que já sabiam da necessidade desta base em Terras tropicais. Além destas duas cidades existem outras tantas, porém, cada uma com objetivos distintos. Podem citar a Colônia Socorrista Moradia que é ligada ao umbral e está encarregada de atender a população desta região, e a Colônia Campo da Paz, também muito próxima à crosta da Terra.

RESPONSABILIDADE

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Os responsáveis pela manutenção estrutural da colônia tem o compromisso de não subirem a esferas superiores, abstendo-se de alçar voos a planos mais elevados em prol da manutenção da colônia a qual dirigem. Pela suas defesas e pela vibração mental dos administradores e dos seus habitantes, as colônias se mantém belas e impenetráveis pelas forças trevosas do Umbral. Espíritos abnegados ao bem emitem pensamentos nobres e de alto padrão vibratório, além é claro de trabalharem incansavelmente pelo bem-estar de todos.

HOSPITAIS

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Os hospitais existem tanto nas colônias quanto nos postos de socorro, e estão equipados
com a mais alta tecnologia para, atuando no perispírito, atender os espíritos recém-chegados, e aqueles que precisam de tratamentos. Normalmente trabalham médicos, enfermeiros e profissionais como nos hospitais da Terra. Lá espíritos que foram profissionais de saúde tem a oportunidade de aprimorarem seus conhecimentos na área de forma a ajudar nos trabalhos de amparo aos necessitados.

TRABALHO

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Todos os espíritos que habitam as colônias espirituais, após refazerem o bem-estar e o equilíbrio psíquico são convidados ao trabalho edificante. Ninguém nas colônias cultiva o ócio, e a maioria que lá habita se sente envergonhada de nada fazer, dado que a sua permanência nesta região visa o aprimoramento e aperfeiçoamento moral e intelectual. Normalmente a jornada de trabalho acompanha a nossa aqui na Terra, isto é, oito horas diárias de serviço. Cada colônia controla o trabalho de seus habitantes a seu modo, e beneficia os trabalhadores de formas distintas. Em Nosso Lar, cada trabalhador tem o bônus-hora que é pago àqueles espíritos com uma jornada diária de trabalho em qualquer área em que estejam atuando.

O QUE É O BÔNUS-HORA?

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Bônus-hora é a moeda oficial na colônia Nosso Lar. É um tipo de remuneração espiritual conquistada a cada hora de serviço prestado. Porém, nenhum espírito fica sem moradia, alimentação e vestimenta, mesmo se não trabalhar. Há o básico para todos, mas quem deseja se aperfeiçoar espiritualmente e ter outras conquistas para si e para seus entes queridos que lá se encontrem pode trabalhar e receber benefícios pelos serviços prestados, tendo a liberdade de usar este “pagamento” como bem lhe convier, como participando de espetáculos artísticos ou mesmo adquirindo uma residência na colônia. Pode também “comprar” benefícios, como por exemplo, apresentando determinado numero de Bônus-hora o espírito consegue a permissão para visitar parentes encarnados, ou mesmo ter outros pedidos atendidos em seu benefício, claro que, se houver permissão e merecimento. Lá não é igual na Terra, onde quem tem dinheiro compra o que deseja; lá se pode conquistar, mas, não adquirir sem merecer.

PATRIMÔNIO

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Quem trabalha pode adquirir casa própria em Nosso Lar, conforme informa André Luiz. Segundo ele com trinta mil Bônus-hora o espírito pode adquirir sua moradia. Enquanto não tem seu cantinho próprio, o espírito fica em alojamentos coletivos, ou como hospede na casa de algum parente ou amigo. A mobília do lar também pode ser alterada usando os benefícios do Bônus-hora, porém, todas as casas são iguais e cada espírito pode adquirir somente uma moradia. Em caso de encarnação, ele pode deixá-la como herança para seus familiares e amigos. As residências nas colônias possuem repartições iguais às casas da Terra como sala e quartos e são mobiliadas com moveis e utensílios como camas, mesas, cadeiras, televisores e comunicadores que servem de contato entre as colônias e seus departamentos, além de manter contato também com a Terra. Porém, todas as moradias são decoradas com muita simplicidade e sem apego ao luxo.

DIVERSÃO

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No plano espiritual o lazer é tão importante para os espíritos como o estudo e o trabalho. Praticamente todas as colônias estão equipadas com espaços próprios para descanso e lazer. Como aqui, lá existem parques e áreas verdes, teatros, bibliotecas, cinemas e locais reservados aos casais apaixonados como o Bosque das Águas, reservatórios do Rio Azul, na cidade de Nosso Lar.

CASAIS APAIXONADOS?
Sim. Os casais que se encontram em Nosso Lar e planejam seu retorno ao mundo físico, normalmente se reúnem nesse local, a beleza e tranquilidade, lhes proporcionam momentos de planejamento para o futuro na Terra. Não é um local lascivo e sim de respeito mútuo e amor fraterno. Nas colônias não há espaço para desrespeito.

FAMÍLIA ESPIRITUAL

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Os cônjuges, ao desencarnarem, nem sempre são encaminhados para o mesmo local. É muito comum um dos dois habitar esferas elevadas enquanto o outro ainda esteja perdido no umbral. Mas quando são espíritos elevados, normalmente o primeiro parceiro a desencarnar prepara o terreno para a chegada dos demais familiares, e, até mesmo o auxiliando automaticamente após o desenlace físico. Em caso de segundas núpcias, normalmente o espírito se liga àqueles aos quais se encontra emocionalmente conectado, entendendo que os demais tem outros desígnios a cumprir.

E O CIÚME?

Não é raro ver histórias de homens que ficam viúvos e, casando novamente, tem a aprovação e a proteção da esposa desencarnada, que pode inclusive inspirar à nova companheira do marido, bons sentimentos e ações para que ela também possa cumprir junto dele o resgate que lhe cabe. Para os espírito que já possuem um certo grau de evolução, não existe o ciúme, pois sabem que casamentos na Terra nada valem quando a alma faz a transição para o plano espiritual. Em um caso de viuvez, os cônjuges, assim que desencarnam, vão em busca daqueles que lhe são afins.

LOCOMOÇÃO

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Autores espíritas já relataram varias formas de locomoção no espaço espiritual, como a  e o tele-transporte. Os espíritos que já detém este conhecimento, certamente se deslocam
desta forma, porém, algumas colônias usam veículos específicos para transporte coletivos, principalmente para espíritos resgatados no umbral e para transito nas colônias. André Luiz nos apresenta o Aeróbus, um carro aéreo de grande comprimento e alta velocidade que pode ser comparado a um ônibus voador.

ALIMENTAÇÃO

Muitos dos espíritos hospedados nas colônias, espíritos andarilhos, perdidos e habitantes do umbral sentem fome e são alimentados, porém, de formas e ingredientes diferentes. Os habitantes das colônias aprendem que o amor é o alimento universal das almas, e que o correto é diminuir gradativamente o uso da alimentação fluídica mais densa. O alimento servido aos recém-desencarnados e resgatados do umbral é diferente da alimentação dos mais antigos na colônia. Sua alimentação traz remédios e fluidos que, atuando no perispírito, revigoram as forças dos novos habitantes, que aos poucos vão trocando a alimentação por fluidos benéficos menos densos. Eles absorvem os fluidos de frutas, sucos e caldos.

E SE ELES NÃO COMEREM? 

Se os espíritos não se alimentarem eles não irão morrer, pois este fato não existe entre os espíritos, o que ocorre é que sentem um enfraquecimento que levam a uma queda energética. Por estarem ligados ainda à vida física, eles não sentem bem de outra forma que não seja a de se alimentarem assim como o faziam na vida material.
LIBERDADE DE IR E VIR
Os espíritos em tratamento nas cidades espirituais tem permissão para transitarem dentro das dependências da mesma, mas não podem sair de lá sem autorização ou acompanhamento das entidades responsáveis por seu tratamento. Normalmente depois de um tempo de trabalho e equilíbrio os desencarnados obtém autorização para visitarem seus parentes encarnados, e até mesmo, participarem de excursões a outras colônias ou ao umbral a trabalho.

POR QUÊ?

Para mudar de plano é preciso se preparar. Imagine uma entidade que vive em Nosso Lar, que tem uma piscosfera totalmente equilibrada, adentrando regiões mais densas e pesadas como as regiões do umbral e o plano dos encarnados. Imagine o sofrimento do espírito de um pai se chegar ao seu antigo lar terreno e encontrar um lar desestruturado, brigas em família ou um ambiente totalmente desestabilizado. Muitos não aguentam o sofrimento e tentam ficar ao lado dos seus entes queridos para protegê-los, e, muitas vezes acabam entrando em desequilíbrio e também desequilibram mais ainda os familiares encarnados, em um processo interativo e vicioso. Mas quando o espírito opta por ficar entre os seus, no entanto, seu livre-arbítrio é respeitado, ainda que em prejuízo de ambos.

ESFERAS ELEVADAS

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Se não é aconselhável descer à Terra sem a supervisão de benfeitores, ascender a planos superiores é praticamente impossível ao espírito sem a elevação moral justa. Isso acontece, principalmente, pela incompatibilidade vibratória dos espíritos menos evoluídos em relação aos de maior elevação. Essa mudança somente ocorre diante de sua real mudança moral. No entanto, a realidade da grande maioria dos desencarnados ainda é a de débitos a corrigir no seio da carne, passando alguns anos nas colônias de amparo, se preparando para a futura reencarnação; neste período é quando o desencarnado revê alguns erros da última ou das últimas reencarnações e programa a sua volta ao plano físico, tentando reencontrar os antigos desafetos para entendimento e perdão recíprocos, e também programando situações que lhe proporcionem aprendizado em vários campos da evolução humana.

PRIVACIDADE

Bom, se alguns espíritos podem transitar livremente entre os encarnados, como fica a questão da intimidade dos encarnados? Será que um espírito pode adentrar a casa das pessoas? Pode vê-las no banho? Interferir em suas vidas? A espiritualidade ensina que o que une as pessoas é a sintonia de pensamento e ação. Um homem de extrema ignorância moral não se sentirá a vontade em permanecer em um lar onde impera a paz e o amor, um lar despido dos maus pensamentos e da má conduta. Portanto os espíritos que vibram em faixas vibratórios mais nobres jamais se sentirão bem na companhia de pessoas que só emitem vibrações perniciosas e degradadas.

ISSO SIGNIFICA QUE...
Semelhante atrai semelhante. Se você quer a companhia dos bons espíritos, seja como eles. Caso contrário, você corre o risco de ter a sua privacidade invadida por entidades espirituais que se comprazem nos excessos do sexo atraídas por pensamentos, palavras e atos de igual naipe. Há relatos de espíritos que se ligam em suas companhias na rua e a seguem até a sua casa. Às vezes uma simples passadinha no bar, em uma tarde de segunda feira após o almoço ou em ambiente com praticas sexuais lascivas, você pode levar para casa um espectador e até participante de sua intimidade.

SABE POR QUÊ?
Porque você será o parceiro perfeito para que esse espírito continue a ter os mesmos prazeres que tinha em vida seja o vício do sexo, do jogo, das drogas, os excessos da gula, etc. será a simbiose perfeita, pois você estará sempre produzindo sensações a você e a ele. Depois de um tempo assim, a pessoa fica mais e mais destruída de vontade própria e acaba ficando como vítima e um parasita espiritual desequilibrado. É assim que muitos casos sérios de obsessão acontecem.

O QUE FAZER?
Calma. Se eles podem estar em vários lugares, inclusive aquele onde você mais gosta de ir, não se preocupe. Como dissemos, o que atrai os espíritos é a sintonia, se a sua mente está limpa e pura, emanando bons pensamentos e boas intenções, e sua conduta é a atitude de um homem de bem, pode ter certeza que, para espíritos obsessores, você será visto como que revestido em uma psicosfera que os repelirão, e eles logo tratarão de se afastar, deixando o caminho livre para a aproximação de entidades superiores e equilibradas que jamais interferirão em sua intimidade, além de que, a sua casa emanará uma energia de paz criando uma proteção fluídica contra a entrada de entidades mal-intencionadas.

COMUNICAÇÃO COM OS PARENTES TERRENOS

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A comunicação, em determinadas situações, ocorre com o tempo, pois nem todos os espíritos já se encontram com equilíbrio emocional para contatar pela via mediúnica seus entes queridos encarnados. Para os que ficam desde lado de existência, é natural sentir saudade. Quando isto acontecer, a recomendação é fazer preces, com pensamentos pacificados e sem inconformismos, solicitando a Deus o amparo a este irmão ou irmã que se encontra no plano espiritual. O efeito da oração de quem ficou surte imediatamente alívio ao desencarnado, que recebe a oração como um remédio a acalmar suas feridas espirituais. Para quem fica é importante buscar a normalidade da rotina. É recomendável ocupar o tempo com atividades produtivas como o trabalho voluntário, estudo ou artes. Evite pedir ajuda ao desencarnado quando em dificuldades, pois ele provavelmente deve estar se adaptando à vida no mundo espiritual e nem sempre está em condições de ajudar. Em dificuldades ore a Jesus ou a outras entidades sabidamente evoluídas e, por isso, em condições de nos dar auxílio.

REENCARNAR

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Assim como temos receio de desencarnar, os espíritos também ficam apreensivos na hora de reencarnar. Como é sabido, a volta à carne para os espíritos mais evoluídos é como uma prisão para eles que gozam de liberdade maior quando estão no plano espiritual.


Saiba mais:
. Alvorada Nova – Psicografia de Abel Glase ditado pelo Espírito Caibar Schutel – Editora O Clarim
. Francisco de Assis – Psicografia de João Nunes Maia – Ditado pelo espírito Miramez
. Cidade no Além – Psicografado pelos Médiuns Heigorina Cunha (desenhos da cidade via desdobramento) e Francisco Cândido Xavier – Obra ditada pelos Espíritos Lúcius e André Luiz – Editora IDE
. Violetas na Janela – Psicografia de Vera Lucia M. de Carvalho – Ditado pelo Espírito Patrícia – Petit Editora.
*As imagens são do filme Nosso Lar.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

OS ANIMAIS NO PLANO ESPIRITUAL- ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL

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Muito mais do que supomos, os animais são assistidos em seu desencarne por espíritos zoófilos que os recebem no plano espiritual e cuidam deles. Notícias pela Folha Espírita (dez. 1992) nos dão conta de que Konrad Lorenz – zoólogo e sociólogo austríaco, nascido em 1903 –, o pai da Etologia (ciência do comportamento animal, que enfoca também aspectos do comportamento humano a ele eventualmente vinculados) continua trabalhando, no plano espiritual, recebendo com carinho e atenção, animais desencarnados. 

Também temos informações que nos foram transmitidas, pelo espírito Álvaro, de que há vários tipos de atendimento para os animais desencarnados, dependendo da situação, especialmente para os casos de morte brusca ou violenta, possibilitando melhor recuperação de seu perispírito. 

Existem ainda instalações e construções adequadas para o atendimento das diferentes necessidades, onde os animais são tratados.Tendo sido perguntado se os animais têm “anjo da guarda”, Álvaro respondeu que sim; alguns espíritos cuidam de grupos de animais e, à medida que eles vão evoluindo, o atendimento vai tendendo à individualização.Concluindo, podemos dizer que para os animais é discutível se existe o estado errante ou de erraticidade. 

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Eu, particularmente, estou propensa a aceitar que esse estado existe, sim, para os animais, se o entendermos como “o estado dos espíritos durante os intervalos das encarnações”. Se esses intervalos são curtos ou longos, não se sabe exatamente. 

Penso que existem situações das mais variadas possíveis, face à grandeza da biodiversidade animal, devendo, portanto, acontecer tanto reencarnes imediatos, quanto mais ou menos tardios. Por outro lado, existe ainda, a consideração feita  de que o espírito errante pensa e age por sua livre vontade, além de ter consciência de si mesmo, o que não aconteceria em relação aos animais.

Mas, isso não aconteceria até mesmo com espíritos humanos em determinadas e graves condições de alienação mental, como é o caso dos “ovóides”, a exemplo do que refere André Luiz, no livro Libertação.

A rigor, nesta abordagem, teríamos que condicionar o conceito de erraticidade, não apenas ao fato do espírito (humano ou animal) estar desencarnado

– vivenciando, portanto, o intervalo entre duas encarnações

– como também às suas condições mentais do momento.Quanto ao reencarne dos animais, perguntou-se ao espírito Álvaro se os animais estabelecem laços duradouros entre si.“ – Sim, existe uma atração entre os animais, tanto naqueles que formam grupos como naqueles que reencarnam domesticados.

Procuramos colocar juntos espíritos que já conviveram, o que facilita o aparecimento e a elaboração de sentimentos”.E qual é a finalidade da reencarnação para os animais? Conforme os espíritos da codificação, a finalidade é sempre a da oportunidade de progresso. Todos os animais merecem o Céu (Editora Mundo Maior) e

A questão espiritual dos animais (Editora Folha Espírita): livros escritos por veterinários espíritas

Extraído do livro A questão espiritual dos animais

quarta-feira, 17 de maio de 2017

OS ANIMAIS NO PLANO ESPIRITUAL- A REENCARNAÇÃO

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Em O Livro dos Espíritos, encontramos a seguinte questão que Kardec coloca aos espíritos: - O que é a alma (entenda-se humana) nos intervalos das encarnações?

R – “Espírito errante, que aspira a um novo destino e o espera”.

Nas questões que se seguem, lemos também a expressão “estado errante”.

Um dos significados da palavra errante, no dicionário de Caldas Aulete é “nômade, sem domicílio fixo”, e de errar, é “vaguear” (errando ao acaso...).

Por sua vez, erraticidade, o mesmo que erratibilidade, quer dizer: “caráter do que é errático. (Espir.) Estado dos espíritos durante os intervalos de suas encarnações”.

Bem, chegando aos animais, surge a natural curiosidade de se saber como o seu espírito se comporta na erraticidade, se é que para eles existe erraticidade.

No Livro dos Espíritos lemos “ – A alma do animal sobrevivendo ao corpo, fica num estado errante,como a do homem após a morte?
R – “Fica numa espécie de erraticidade, pois não está unida a um corpo. Mas não é um espírito errante. O espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade. É a consciência de si mesmo que constitui o atributo principal do espírito. O espírito do animal é classificado após a morte, pelos espíritos incumbidos disso, e utilizado quase imediatamente: não dispõe de tempo para se por em relação com outras criaturas”.
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Bem, vamos por partes! Algumas pessoas entendem, a partir desse texto,que os animais, assim que desencarnam, são prontamente reconduzidos à reencarnação.A expressão “utilizado quase imediatamente” não necessariamente deve ter esse significado. O espírito
do animal pode ser prontamente “utilizado ”para uma infinidade de situações, dentre elas, inclusive, o reencarne, e então, em todas elas, “não dispõe de tempo para se por em relação com outras criaturas”. Entendo que os animais, sendo conduzidos por espíritos
humanos, não dispõem de tempo livre, digamos assim, para se relacionarem com outras criaturas, ou fazer o que quiserem, a seu bel-prazer mas,sim da maneira como decidiram seus orientadores. Aliás, é o que sugere o texto em foco “O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade;o dos animais não tem a mesma faculdade”.

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Em O Livro dos Médiuns, Kardec trata da possibilidade da evocação de animais e pergunta aos espíritos:
“ – Pode-se evocar o Espírito de um animal?”.
R: “– O princípio inteligente, que animava um animal,fica em estado latente após a sua morte. Os espíritos encarregados deste trabalho, imediatamente o utilizam para animar outros seres, através das quais continuará o processo de sua elaboração. 

Assim, no mundo dos espíritos, não há espíritos errantes de animais, mas somente espíritos humanos...” Herculano Pires, tradutor da obra, faz a seguinte chamada em rodapé: “Espíritos errantes são os que aguardavam nova encarnação terrena (humana) mesmo que já estejam bastante elevados. São errantes porque estão na erraticidade, não se tendo fixado ainda em plano superior. Os espíritos de animais, mesmo dos animais superiores, não tem essa condição. Ler na Revista Espírita nº 7 de julho/1860, as comunicações
do espírito Charlet e a crítica de Kardec a respeito. 

Apesar da colocação dos espíritos ter sido taxativa, de que não há espíritos errantes de animais, os fatos falam ao contrário. Se assim fosse, isto é, se não existissem animais (desencarnados) no plano espiritual, como explicaríamos tantos relatos? Como explicaríamos a existência dos chamados “espíritos
da natureza?”. Ernesto Bozzano, em Os animais têm alma? refere, dentre os 130 casos de fenômenos supranormais com animais, dezenas de episódios com aparição de bichos
em lugares assombrados, com materialização e visão com identificação de fantasmas de animais mortos. Novamente, em O Livro dos Espíritos, lemos “Nos mundos superiores, a reencarnação é quase imediata”. Se é assim a reencarnação dos espíritos mais evoluídos, 
seria até de se esperar que os espíritos de animais, sendo mais primitivos, demorassem mais tempo para voltar à matéria. Entretanto, nada conheço
de conclusivo sobre esta questão.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

OS ANIMAIS NO PLANO ESPIRITUAL


UMA ANÁLISE SOBRE COMO OCORRE O PROCESSO EVOLUTIVO

E REENCARNATÓRIO NO REINO ANIMAL



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Na literatura espírita, encontramos com bastante freqüência alusões a figuras de animais no plano espiritual. Por exemplo, Hermínio C. Miranda, em Diálogo com as Sombras, descreve o “dirigente das trevas” como sendo visto quase sempre montado em animais.


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Brota imediatamente em nossa mente a pergunta:

Qual a natureza desses animais?

Também André Luiz refere-se, em suas obras, a cães puxando espécies de “trenós” (livro Nosso Lar), aves de monstruosa configuração (Obreiros da Vida Eterna), e assim por diante. Realmente, identificar a natureza dessas figuras de animais no plano espiritual não é tarefa fácil. Alguns casos são de mais direto entendimento.

Assim, em A Gênese lê-se que “o pensamento do Espírito cria fluidicamente os objetos dos quais tem o hábito de se servir; um avaro manejará o ouro..., um trabalhador o seu arado e seus bois...”

Esses bois, portanto, não são animais propriamente ditos, mas, criações fluídicas, formas-pensamento. Em outras situações, em que são vistos animais ou sentido a sua presença, existe também a possibilidade de que sejam, mesmo, perispíritos de animais ou, se quisermos assim dizer, animais desencarnados.

Digo animais desencarnados mas, haveria ainda a hipótese de serem também animais encarnados, em “desdobramento” (viagem astral), estando então seu espírito e perispírito desprendidos do corpo físico, por exemplo, durante o sono.

Mas, o espírito Álvaro esclareceu-nos, dentre muitas outras questões, que “os animais quando encarnados possuem raros desprendimentos espirituais, isso acontecendo apenas em casos de doenças, fase terminal da existência ou em casos excepcionais com a atuação dos espíritos, pois geralmente permanecem fortemente ligados à matéria”.

Esta possibilidade de explicação da presença de animais no plano espiritual, de modo particular os animais desencarnados, me parece lógica e portanto, aceitável.

O nosso prezado confrade Divaldo Pereira Franco contou-me, certa feita, que há alguns anos, esteve em determinada cidade brasileira, para uma conferência e, ao ser recebido na casa que iria hospedá-lo, assustou-se com um cachorro grande, que lhe pulou no peito. 

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A anfitriã percebeu-lhe a reação:

- O que foi, Divaldo?

- Foi o cachorro, mas está tudo bem!

- Que cachorro, Divaldo, aqui não tem cachorro

nenhum!

- Tem sim, esse pastor aí!

- Divaldo, eu tive um cão da raça pastor alemão,mas ele morreu há um ano e meio!

E Divaldo concluiu: - era um cão espiritual!

Segundo o meu entendimento, é possível e até muito provável que esse cão desencarnado ainda estivesse por ali, no ambiente doméstico que o acolheu por muitos anos, tendo sua presença sido detectada pela mediunidade de Divaldo Franco.

Não posso deixar de referir, novamente, a obra magnífica Os Animais tem Alma?, de Ernesto Bozzano, que recomendo para leitura e aprendizado sobre o assunto, porque dos 130 casos descritos, de manifestações metapsíquicas envolvendo animais, muitos estão inseridos nesta categoria de fenômenos, ou seja, em que animais, pela atuação de seu perispírito são vistos e ouvidos ou sentido sua presença.

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Herculano Pires também comenta a respeito de “casos impressionantes de materialização de animais, em sessões experimentais”, em seu livro Mediunidade.

Vida e Comunicação, do que se presume que esses animais se encontravam previamente na dimensão espiritual.Uma terceira possibilidade que vejo, em relação à presença de figuras animais no plano espiritual é a de perispíritos humanos se encontrarem metamorfoseados em formas animais, sem contudo, perderem a sua condição de espíritos humanos, é claro! É o fenômeno que se conhece com o nome de zoantropia

(zôo = animal e antropos, do grego = homem), do qual uma variedade é a licantropia (lycos, do grego = lobo).

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Temos o relato de um caso de licantropia no livro Libertação, de André Luiz. O obsessor, desencarnado, encontra a sua “vítima”, uma mulher, e conhecendo- lhe a fragilidade sustentada por um complexo de culpa, passa a acusá-la cruelmente, e conclui

“ – A sentença está lavrada por si mesma! Não passa de uma loba, de uma loba, de uma loba...”. E assim, induzida hipnoticamente, sua própria mente vai comandando a metamorfose de seu perispírito que, aos poucos e gradativamente se modifica, assumindo por fim, a figura de uma loba. Diga-se de passagem, não foi o obsessor que diretamente transformou a sua figura humana, em loba. Foi ela mesma, ao aceitar a sugestão mental que partiu dele. Afinidade e sintonia são o elementos básicos para o estabelecimento do “pensamento de aceitação ou adesão”, conforme explica André Luiz em Mecanismos da Mediunidade.

E por falar em perispírito de animais, em A Evolução Anímica, Gabriel Delanne comenta (resumidamente), que na formação da criatura vivente, a vida não fornece como contingente senão a matéria irritável do protoplasma e nada se lhe encontra que indique o nascimento de um ser ou outro, de vez que a sua composição é sempre uma e única para todos. É o perispírito, que contém o desenho prévio e que conduzirá o novo organismo ao lugar na escala morfológica, segundo o grau de sua evolução.


Continua >>>>>>A reencarnação



Fonte:Extraído do livro A questão espiritual dos animais