quarta-feira, 15 de abril de 2015

Tratamento Espiritual




A expressão tratamento espiritual é utilizada para abranger um conjunto de ações terapêuticas, de fundamentação religiosa, praticados em centros espíritas, espiritualistas, de umbanda, ou afins, que têm como objetivo um auxílio no tratamento de doenças do corpo ou da mente. Apesar de serem muito estudados desde o final do século XVIII, a eficácia destes tratamentos ainda não pôde ser comprovada através do método científico.

São denominados de espirituais pelo fato de, segundo afirmam aqueles que praticam estes tratamentos, serem realizados - no corpo fisico ou no chamado perispírito - por espíritos desencarnados, com o eventual auxílio de um médium.



Origem das doenças

Alterações no chamado "corpo espiritual" (perispírito) são capazes de afetar a ordem molecular no corpo físico.

O Espiritismo diz também que essas 'alterações' podem enfraquecer ou fortalecer o organismo, determinando estados de doença ou de saúde. Segundo o neurologista e espírita brasileiro Nubor Orlando Facure, "toda doença, de qualquer natureza, tem sempre uma motivação espiritual". Sendo o corpo material e o espiritual oriundos da mesma fonte - o chamado "fluido cósmico universal" (Allan Kardec. Revista Espírita, 1866.), intervenções na esfera do perispírito podem resultar em danos ou benefícios à saúde do corpo material..






Médicos espirituais

Os espíritos, após o desencarne, tendem a se ocupar das mesmas atividades a que se dedicavam em vida, não que seja uma regra.
Como exemplo, apresenta o caso do Dr. Antoine Demeure, médico que conhecera, e que, após a morte, continuara a cuidar de doentes (Alan Kardec. Revista Espírita, março e abril de 1865.).

No Brasil, é emblemático o exemplo do Dr. Bezerra de Menezes.

Fora da doutrina espírita, mas também de acordo com a mesma ideia, um dos casos mais famosos de atuação de um médico espiritual é o do Dr. Fritz, a partir da década de 1950.

A literatura espírita refere ainda que os chamados "médicos espirituais" utilizam-se de uma ampla variedade de recursos, que vão desde aparelhos e instrumentos até fluidos e medicações. Nesse particular, a doutrina espírita compreende que o pensamento e a vontade possuem a capacidade de modelagem e aplicação desses itens no chamado "mundo espiritual". Complementarmente, podem recorrer a métodos terapêuticos convencionais, como intervenções cirúrgicas de pequeno porte, a dietética, a medicação alopática e a homeopatia. Ressalte-se que as práticas cirúrgicas encontram na atualidade grandes restrições, principalmente entre os médicos espíritas, pela natureza de sua própria formação.



O Tratamento Espiritual

O sucesso de um tratamento espiritual depende das seguintes condições serem atendidas simultaneamente:
o paciente e quem o acompanha necessitam ter fé no tratamento, pois, se eles não acreditarem, as suas mentes trabalharão contra o mesmo, bloqueando qualquer benefício possível;
a doença não deve ser mais necessária para o fim a que se destinava;
o médium precisa estar equilibrado emocionalmente e se dedicar ao seu trabalho com amor, o que seria necessário para que ele obtivesse o auxílio de bons espíritos.

Podem ocorrer casos, de a fé do paciente não ser necessária se as duas outras condições forem atendidas. Isso ocorreria quando o paciente não tivesse fé no tratamento mas tampouco duvidasse dele. Assim, a mente dele não trabalharia a favor, mas tampouco trabalharia contra.



Tipos de tratamento

O passe corresponde a uma transmissão de fluidos magnéticos e/ou espirituais de um indivíduo para outro, podendo, uns e outros, estar encarnados ou não.

Nos centros espíritas e em outras instituições espiritualistas há, durante as sessões públicas, um momento reservado para a aplicação de passes. Acreditam os espíritas que, nessa atividade, o médium age, como diz o nome, como intemediário entre os espíritos e os beneficiados, sendo eles, os espíritos, os emissores dos fluidos benéficos. Para que as energias benéficas fluam livremente, é necessário que o médium faça o seu trabalho em estado de prece.

O passe é feito sempre com o médium utilizando as suas mãos, que podem ser impostas de forma estática sobre o beneficiado ou movimentadas a redor de seu corpo, sempre, no entanto, sem se dar o toque físico entre os dois. Em outras casas espiritualistas, por outro lado, o passe pode incluir toques físicos da mão do médium sobre o beneficiado e sopros daquele sobre partes do corpo deste.
Fluidoterapia (água fluidificada)

A chamada "água fluidificada" é utilizada nos centros espíritas e em diversos centros de outras tradições espiritualistas. Acreditam os seguidores de tais crenças que a água pode servir como uma espécie de depósito de fluidos espirituais benéficos que são nela mantidos durante um bom período.

Em alguns centros, os freqüentadores são orientados a trazer de casa garrafas com água e deixarem-nas em determinado local do centro para que ali receba, durante a sessão, os fluidos benéficos transmitidos pelos espíritos, podendo eles levá-las de volta para casa ao final daquela e beber da água em pequenas doses, obtendo, assim, o benefício contido na água fluidificada. Em outros centros, a água fluidificada é servida em copinhos aos freqüentadores, que a ingerem no próprio local.

Masaru Emoto na obra "Os Milagres da Água", procura demonstrar as propriedades curativas da água com base em pesquisa que afirma ter feito. Trechos dessa pesquisa podem ser lidos em diversos sites da Internet. Outros pesquisadores espíritas, entretanto, questionam uma das conclusões do pesquisador, qual seja, a de que, se deixarmos determinados nomes escritos junto à água, isto pode ter efeito sobre ela. Argumentam os pesquisadores que nomes, por si só, não carregam emoção, podendo um mesmo nome pertencer a um homem violento ou a um pacífico. Outro questionamento, feito por um cientista quanto ao trabalho de Masaru Emoto, é que este não teria seguido as diretrizes básicas para ser visto como um trabalho científico, como a de não ter sido publicado em revista científica especializada, mostrando os métodos empregados de forma a que o mesmo pudesse ser reproduzido por outros cientistas em qualquer parte do mundo, de modo a comprovar as conclusões alegadas.
Receituário homeopático

A tradição de receituário homeopático em centros espíritas remonta aos primórdios do movimento, não sendo, porém, muitos aqueles onde isso ocorre hoje em dia. Neste tipo de tratamento, há um médium que escreve as receitas após ouvir os problemas dos pacientes que procuram o tratamento. Esse médium pode ser um médico homeopático, mas há relatos de casos em que não o é.

Os medicamentos são informados alegadamente por espíritos médicos, caso em que o médium faria apenas o que o nome diz, isto é, servir de meio pelo qual a receita seria passada para o papel.

Conforme o entendimento da doutrina espírita, é importante que o médium seja médico homeopata ou o tenha sido em existência anterior , de modo a facilitar a alegada utlização pelo espírito receitista dos seus registros mentais sobre o nome dos remédios e a dosagem de cada um, conforme apropriado para cada caso. Além disso, prefere-se a presença de um médico pois a legislação de determindos países não reconhece o médium que alega ter recebido um espírito receitista como um médico, caso em que o diagnóstico seguido de prescrição é qualificado como "exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica", como definido, por exemplo, segundo o artigo 282 do Código Penal brasileiro.
Tratamento à distância

O chamado "tratamento à distância" é praticado em muitos centros espíritas e espiritualistas. Destina-se a atender a pessoas que, por motivo da doença que têm, ou por morarem muito longe, não podem comparecer ao centro pessoalmente. Atualmente é também conhecido o tratamento virtual, onde muitos médiuns praticam esse tratamento via internet.

Nessa forma de tratamento, segundo afirmam as obras espíritas que tratam do tema, um médium leria os dados do paciente que seriam por ele mentalmente passados a espíritos que, então, visitariam o doente com vistas a tratar de sua saúde.

Apometria

A Apometria é uma técnica de tratamento espiritual criada pelo farmacêutico e bioquímico porto-riquenho Luis Rodrigues, quando jovem e residente no Rio de Janeiro. Afirmava ele ter descoberto que, através de uma contagem progressiva, se podia obter o desdobramento anímico das pessoas e levá-las a hospitais do mundo espiritual onde suas enfermidades seriam diagnosticadas e onde elas seriam tratadas.

Luiz Rodrigues denominou o tratamento de hipnometria, termo que, para evitar confusão com outras formas de tratamento que usam de hipnotismo, segundo relata o Ginecologista José Lacerda Azevedo, foi rebatizado por este de Apometria. O termo Apometria deriva do grego "apo" = separar e "metron" = medir, tendo-se consagrado como designativo do tratamento espiritual por meio do desdobramento provocado por uma seqüência de pulsos ou comandos energéticos mentais.

Como forma de tratamento espiritual, a Apometria é rejeitada por grande parte do movimento espírita com o argumento de que as técnicas empregadas nada possuem que seja baseado na Doutrina Espírita. A despeito disso, é um tipo de tratamento espiritual praticado em diversos centros espíritas e espiritualistas dos vários cantos do Brasil.

Cirurgia espiritual

Atualmente, o termo "cirurgia espiritual" é associado a uma prática onde uma suposta entidade espiritual, com ou sem a incorporação num médium hospedeiro, e sem cortes, executam cirurgias buscando a reabilitação do enfermo. É famoso mundialmente o caso do médium João Teixeira de Faria (o "João de Deus"), multidões de pessoas o procuram para receberem "cirurgias espirituais" na Casa de Dom Inácio de Loyola. Para muitos (inclusive médicos e cientistas) ele é um exemplo atual de médium que consegue curar ou ajudar em processos de cura por meio da "cirurgia espiritual".

Apesar de existirem relatos de sucesso na cura por "cirurgia espiritual" em grande número de casos, gerando bastante confronto com os conhecimentos atuais da ciência, não há prova científica em sentido estrito que confirme a eficácia desses tratamentos, o que leva muitos céticos a explicarem tais curas por outros mecanismos, como o efeito placebo. Por outro lado, a única prova científica da eficácia do placebo são resultados estatísticos.

A cirurgia espiritual, ainda segundo a Doutrina Espírita, nada mais seria do que um tipo específico de passe que é aplicado para o restabelecimento energético de um determinado órgão interno de um indivíduo, sem qualquer intervenção física. Estas cirurgias aconteceriam muitas vezes sem o indivíduo se dar conta, principalmente enquanto dorme.

Como tratamento espiritual, a chamada "cirurgia espiritual" com intervenção de médiuns é praticada em pouquíssimos centros espíritas e espiritualistas. Os centros onde ocorre, entretanto, são procuradíssimos, geralmente por pessoas que se consideram desenganadas pela medicina tradicional.

Como ocorre com tudo mais que envolve tratamentos espirituais, a seriedade de um centro onde se pratica "cirurgia espiritual" costuma ser avaliada pelos espíritas a partir de dois critérios básicos: as cirurgias não devem ser cobradas aos doentes e o centro onde elas ocorrem deve insistir para que os doentes não abandonem de forma alguma o tratamento médico convencional que vem fazendo ou que procurem atendimento médico caso não o tenham ainda feito.

Porém, o Conselho Federal de Medicina e a comunidade científica de modo geral, alertam que esse tipo de cirurgia não deve ser feita em substituição da medicina tradicional, principalmente em casos graves. Se alguém convencer um paciente de que esse método é eficaz, no Brasil este pode ser enquadrado na lei por charlatanismo, principalmente se a "cirurgia espiritual" for cobrada ou causar algum dano no paciente por negligência de socorro, podendo pagar multas e ser condenado a até 1 ano de prisão (ver, a título de exemplo, o ocorrido com o Rubens Farias Jr., que culminou com a morte de uma menina, por leucemia, em 1998).

Apesar de a Doutrina Espírita não negar a sua eficácia, a prática de cirurgias espirituais por intermédio de médiuns não é abordada na Codificação espírita, e nem são consideradas verdadeiras as práticas que cobram algum valor material ou qualquer tipo de favor em troca das cirurgias, pelo espiritismo, uma vez que isso iria de encontro com o pressuposto básico do espiritismo, que é a caridade.




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Vídeo explicação: Perispírito,Desdobramento,Ovoides e Chacras

PERISPÍRITO, DESDOBRAMENTO, OVÓIDES, CHACRAS


Desdobramento Espiritual


 


Desdobramento é a capacidade que todo o ser humano possui de projetar a consciência para fora do corpo, utilizando-se dos corpos sutis de manifestação. É importante compreender que o espírito possui diversos corpos de manifestação que se interpenetram e coexistem em freqüências vibratórias diferentes.

 Veículos de manifestação : 


1. Corpo Mental;

2. Corpo Astral;

3. Corpo Físico.





O desdobramento pode ocorrer durante o sono, no transe, na síncope, no desmaio, ou sob a influência de anestésicos.


Corpo Astral:

Sendo um corpo energético, com uma capacidade de plasmagem de formas em sua estrutura, o corpo astral pode se apresentar ocasionalmente durante o desdobramento com configurações não antropomórficas como: bola de luz, forma vaporosa, formato semi-humanóide etc.  Isso ocorre porque temos como plasmador do corpo astral o nosso próprio pensamento, e como as células astralinas são dotadas de maior aceleração e sutileza, são mais vulneráveis aos pulsos mentais que regem a sua forma.



Desdobramento natural ou provocada:


No desdobramento natural a pessoa desloca-se do corpo sem o concurso da vontade e não compreende como isso aconteceu.

No desdobramento provocado a pessoa tenta sair do corpo pela vontade e consegue.










O cordão de Prata:


O corpo astral é ligado ao corpo físico por um apêndice energético, conhecido como cordão de prata, através do qual é transmitida a energia vital para o corpo físico, abandonado durante a projeção e também são transmitidas energias do corpo físico para o corpo astral, criando um circuito energético de ida e volta.

Enquanto os dois corpos estão próximos, o cordão é como um cabo grosso. A medida que o corpo astral se afasta das imediações do corpo físico, o cordão torna-se cada vez mais sutil.

O vigor e a elasticidade do cordão de prata são incalculáveis. Por meio deste cordão, é possível afirmar que o ser desdobrado jamais se perderá do seu corpo físico; também não há possibilidade do ser optar por não voltar mais para o corpo físico. Para voltar basta pensar firmemente no seu corpo físico e o retorno se dará automaticamente. O cordão de prata possui uma espécie de automatismo subconsciente que funciona independente da vontade do ser e atrai o corpo astral de volta para o corpo físico.

No caso de surgir alguma perturbação física, durante o desdobramento, o corpo astral será imediatamente atraído pelo cordão de prata para dentro dele. Daí vem muitas vezes a sensação de queda e o despertar assustado no corpo físico.

Não se trata de uma corda de luz, mas sim um feixe de energia de alta densidade.

O cordão de prata não pode ser cortado, por um simples motivo, ele não é uma corda, é energia, não da nó, não enrola e muito menos emaranha em coisa alguma.







Espíritos Obsessores



Allan Kardec assim orienta: a obsessão é uma influência de um espírito desencarnado, malévolo, sobre um encarnado que pode ocorrer também entre encarnado para encarnado e encarnado para desencarnado. A faculdade mediúnica é para os obsessores apenas um meio de se manifestarem; na sua falta, tentarão outras maneiras para perturbarem. Eles conseguem exercer influência sobre certas pessoas e podem se prender àqueles com que têm forma de pensar semelhante naquele momento da sua vida.


Existem médiuns que são perseguidos e passam a agir de maneira grosseira e até obscena, ficam alheios a qualquer raciocínio; quando criticados se melindram e fazem teimar com aqueles que não partilham da sua atenção. De acordo com a doutrina espírita, devemos repelir o obsessor da mesma maneira que fechamos nossa casa aos importunos.

Mesmo as melhores pessoas podem em algum momento ter problemas com os obsessores, mas não há pior cego do que aquele que não quer ver, e ninguém pode curar um doente que se obstina em conservar sua doença e nela se compraz.

Porém, não é proibindo alguém de frequentar um centro espiritual que irá cessar o problema, ao contrário: ele deve entender que é o único responsável para obter o poder de resistir, o que é evidentemente mais fácil do que lutar contra sua própria natureza mediúnica.

Para o espiritismo não existem médiuns "possuídos" por espíritos, mas sim a influência de espíritos obsessores simples, fascinados e subjugados.


Obsessores simples


O médium sabe que está sob a má influência, pois tudo o que fala tem a intenção de criar obstáculos a todo tipo de comunicação. Nesta categoria podemos citar a obsessão física, que consiste nas manifestações ruidosas e obstinadas de certos espíritos através de pancadas ou outros ruídos.

Obsessores fascinados

Produzem uma ilusão sobre o pensamento do médium que paralisa de algum modo sua capacidade de julgar seus atos. É um erro acreditar que esse tipo de obsessão pode atingir somente as pessoas simples; os mais inteligentes não estão isentos disso. A sua tática é quase sempre inspirar o médium a se distanciar de todo aquele que possa lhe abrir os olhos. Assim, evitando a contradição, estão certos de ter sempre a razão.

Obsessores subjugados

Paralisam a vontade do médium e o faz agir fora da sua normalidade. Está, numa palavra, sob um verdadeiro jugo. A obsessão corporal muitas vezes tira do médium a energia necessária para dominá-lo - é preciso a intervenção de uma segunda pessoa que, agindo com sua superioridade moral, se impõe aos espíritos.


Como evitar os obsessores?

Você já deve ter conhecido pessoas que só reclamam. Neste caso, o espiritismo orienta que devemos destruir esse domínio, colocando-se em guarda com seu anjo, a ponto de a ação do obsessor sucumbir.

Por melhor que seja o caráter de alguém, os motivos da obsessão variam, mas sua única intenção é o desejo de fazer o mal; como sofrem, querem fazer os outros sofrerem; sentem prazer em atormentar o médium e os mais próximos. Esses espíritos agem por ódio e inveja do bem; é por isso que atormentam as pessoas mais honestas.

Dois fatores se mostram essenciais: provar ao obsessor que é impossível enganar o médium e cansar-lhe a paciência ao se mostrar mais paciente do que ele. Quando ele estiver convencido de que perde seu tempo, acabará por se retirar, como fazem os importunos a quem não damos ouvidos.

O médium deve fazer um apelo fervoroso ao seu anjo protetor (quando médiuns experientes o orientam, o obsediado diz que já rezou, porém não o fez) e tratá-lo com firmeza, orando em nome de Deus, Jesus e seu anjo da guarda. O problema é que, muitas vezes, essa é a única maneira que o médium tem de expor seu desagravo diante uma situação.


Como saber se o médium está obsediado?

- O propósito é o de constrangimento
- Chocam o bom senso
- Persistência na comunicação (escrita, audição ou visual)
- Crença na infalibilidade da sua comunicação
- Ele se afasta das pessoas que podem lhe fazer advertências úteis
- Age ou fala contra sua vontade
- Ruídos e desordens acontecem ao seu redor.


Não existe nenhum procedimento material, nenhuma fórmula e, principalmente, palavras sacramentais que tenham o poder de afastar os obsessores. O que não pode faltar ao médium é força de vontade suficiente para tomar uma atitude. Não se pode atribuir à ação direta dos maus espíritos todo dissabor que esteja acontecendo na sua vida. Muitas vezes, os problemas são a consequência da negligência ou da imprevidência.

Também sabemos que 35% da população mundial têm experiências místicas e a medicina aceita estes fenômenos, mas não se pode descartar a possibilidade de problemas psicológicos ou psiquiátricos, onde tudo deve ser averiguado.

Fonte:terra



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O que Acontece com o Suicida Após sua Morte?



O suicida é o ser que mais sofre após a morte. Primeiro você precisa saber que nada se perde neste universo. Ao morrer seu corpo volta para a Terra e sua mente, sua consciência, seu EU, que chamamos de espírito não desaparece. Ele continua vivo. O que da vida a seu corpo físico é justamente a existência de um espírito que anima a matéria.

Então tentar se matar achando que você será apagado do universo, apagado para sempre é uma tolice. O seu corpo realmente vai se decompor e desaparecera na Terra, mas você continua existindo em outro plano.


A morte não é um processo automático. É necessário um determinado tempo para que o espírito se desconecte do corpo. É necessário tempo para que o espírito deixe de sentir as impressões do corpo. Quando a pessoa esta doente este desligamento é gradual e segue um processo natural. Por isso que dizemos que a melhor forma de morrer é através da velhice quando ocorre o falecimento gradativo dos órgãos e o desligamento gradativo do espírito.



No caso do suicídio não existe um desligamento do espírito do corpo. Se o suicida da um tiro na cabeça ele sente a dor terrível do tiro e continua sentindo a dor e os efeitos do tiro depois de morto. Uma pessoa que pula de um determinado local para se suicidar continua sentindo as dores do corpo quebrado depois do impacto.


Logo depois do ato suicida vem o momento de loucura. O suicida não é uma pessoa emocionalmente e mentalmente equilibrada. Ao perceber que não existe a morte da sua consciência, e que ele continua vivo, pensando, sentindo, enxergando, bate um desespero e a loucura.


Muitos suicidas têm o desprazer de sentir seus corpos decompondo. Apos um longo e sofrido desprendimento da matéria em decomposição, normalmente o suicida é levado para um local referenciado em muitos livros psicografados como “Vale dos Suicidas”.




Do outro lado as pessoas com personalidade parecida se unem em determinados locais. Aqui na Terra também funciona assim. As pessoas de personalidade parecida costumam se reunir. Na Internet onde não temos limites geográficos temos grupos de pessoas que tem afinidades que se reúnem em grupos virtuais.


Desta forma os suicidas são atraídos para locais repletos de pessoas que também cometeram suicídio pois ali existe uma compatibilidade de pensamentos e sentimentos.


Não é preciso fazer muita força para imaginar como seria um local com centenas de milhares de suicidas com o coração cheio de remorso, vingança, raiva, medo e dor. Não é um lugar bonito, cheiroso e organizado. É um verdadeiro caos, ou o que podemos imaginar como um verdadeiro inferno.



Os suicidas não recebem ajuda?






Da mesma forma que aqui no nosso mundo, lá do outro lado às pessoas só podem ser ajudadas quando realmente desejam serem ajudadas. Você só pode recuperar um drogado se ele deseja sair da droga. Você só pode ajudar uma pessoa afundada pela vingança se ela está verdadeiramente disposta a perdoar. Como curar o fumante a força? Sentimentos negativos como a raiva, remorso, vingança prende o espírito do suicida a uma camada de nível vibracional muito baixo por ser esta camada compatível com seus sentimentos negativos.

Tirar um suicida deste lugar só é possível quando ele por conta própria consegue eliminar todos os sentimentos negativos que o fazem ficar em sintonia com este lugar. Se possui o sentimento de vingança por alguém o espírito precisa perdoar e se livrar deste sentimento.


Se tem autopiedade, ou seja, pena de si mesmo precisa eliminar este sentimento. Se é arrogante, invejoso, se é alimentado por raiva, precisa “queimar” estes sentimentos. E infelizmente isso costuma acontecer diante do sofrimento. Quantas coisas na vida só aprendemos depois que sofremos as conseqüências dos nossos atos? Lá do outro lado é a mesma coisa.


Legiões de bons espíritos estão sempre vasculhando o lodo do Vale dos Suicidas em busca de pessoas que estejam prontas para receber ajuda. Infelizmente o suicida não é uma pessoa que não gosta de pedir ajuda. Se não fosse assim não teria cometido o suicídio, teria procurado ajuda em vida. Ele está tão mergulhado em seus sentimentos negativos e egoísmo que não consegue ver e aceitar qualquer ajuda.

Se você tem um amigo ou parente que cometeu o suicídio saiba que é possível ajudar. A ajuda pode ser feita através de orações. Orando para que o suicida se perdoe. Normalmente o suicida se arrepende muito e fica se culpando pelo ocorrido. Então ele precisa primeiro se perdoar pelo erro cometido. Precisa perdoar as pessoas envolvidas. Precisa retirar do coração da raiva que possa ter de alguém, ou qualquer sentimento de vingança. O Suicida precisa ter a humildade para pedir ajuda. Você também pode orar para que espíritos amigos possam ajudar neste resgate. A oração e o pensamento positivo podem ajudar muito.


Muitos suicidas quando reencarnam nascem com uma série de doenças e deficiências físicas. Desta forma os suicídios acabam refletindo em problemas físicos na vida futura.





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Fonte: vidaemorte




Faculdades Mediúnicas



Mediunidade, ou canalização, designa a alegada comunicação entre humanos (encarnados) e espíritos(desencarnados); ou a manifestação espiritual via corpo físico que não lhe pertence . Apesar de disseminada pela maioria das sociedades ao longo da história humana, foi a partir do século XIX que a mediunidade começou a ser um objeto de intensa investigação científica.


Embora não provada através da ciência stricto sensu, a mediunidade é corroborada por diversas doutrinas e correntes espiritualistas, sendo parte das raízes greco-romanas e judaico-cristãs da sociedade ocidental, bem como dos orientais hinduísmo e budismo tibetano.


Assim, em perspectiva espiritualista um espírito que deseja comunicar-se entra em contato com a mente do médiumativo, e, por esse meio, pode se comunicar por várias formas, como oralmente (psicofonia), pela escrita (psicografia), ou ainda se fazendo visível ao médium (vidência). Fenômenos de ordem física incluem levitações (poltergeist), batidas (tiptologia), escrita direta (pneumatografia), voz direta (pneumatofonia), voz eletrônica (electronic voice phenomena), etc. 

Também há a mediunidade de psicometria, que é muito usada como ajuda para a polícia, consiste em um médium ler impressões e recordações pelo contato com objetos comuns; e a mediunidade de cura, como acontece através do médium João de Deus. Outras formas de comunicação com os espíritos podem ser encontradas em O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.

Ressalta-se que embora recorrente em vertentes espiritualistas e grupos sociais, e bem evidente na Doutrina Espírita, a mediunidade não encontra-se estabelecida à luz da ciência stricto sensu, visto a própria existências de espíritos não encontrar-se cientificamente estabelecida perante os rigores do contemporâneo método científico.


Segundo “O Livro dos Médiuns” (Allan Kardec), a mediunidade se apresenta sobre diferentes tipos de faculdades, dentre elas as principais são:


1. Efeitos físicos: os médiuns de efeitos físicos são os que produzem efeitos materiais, como movimentos dos corpos inertes, ruídos, etc. Podem-se dividi-los em médiuns facultativos e médiuns involuntários.
  • Médiuns facultativos: são os que tem consciência do seu poder e que produzem fenômenos espíritas por ato da sua vontade.
  • Médiuns involuntários ou naturais: São aqueles cuja influência se exerce com o seu desconhecimento. Não tem consciência do seu poder e, frequentemente o que se passa de anormal ao seu redor não lhe parecem em nada extraordinário.

Obs: devido ao próprio progresso, que é uma lei natural, a mediunidade de efeitos físicos se torna cada vez mais rara. Ela remonta aos primórdios da humanidade e foi um dos grandes marcos do advento do espiritismo.




2. Médiuns sensitivos ou impressionáveis: São as pessoas suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão, uma espécie de roçadura sobre todos os membros, da qual não se pode dar conta. Todos os médiuns são necessariamente impressionáveis e a impressionabilidade, assim, é antes uma qualidade geral do que especial: é a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras.

Geralmente o médium reconhece a natureza do espírito, segundo a impressão que ele sente com a proximidade do mesmo. Quando um bom espírito, tem sempre uma impressão doce e agradável, quando um mau espírito, a sensação é penosa, ansiosa e desagradável.

3. Médiuns Audientes: São os que ouvem a voz dos espíritos, algumas vezes é uma voz íntima que se faz ouvir no foro interior; de outras vezes é uma voz exterior, clara e distinta como a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, entrar em conversação com os espíritos. Quando tem o hábito de se comunicarem com certos espíritos, os reconhecem imediatamente pelo caráter da voz.



4.Médiuns falantes: Neles os espíritos atuam nas comunicações sobre os órgãos da palavra; os médiuns falantes se exprimem geralmente sem ter consciência do que diz, e, frequentemente dizem coisas completamente fora de suas idéias habituais, de seus conhecimentos e mesmo do alcance da sua inteligência. Mesmo desperto e num estado normal, raramente conservam lembrança do que disse, em suma, a palavra é nele um instrumento do qual se serve o espírito, e com a qual uma pessoa estranha pode entrar em comunicação, como pode faze-lo por intermédio do médium audiente.

5.Médiuns videntes: São dotados da faculdade de ver os espíritos. Há os que gozam dessa faculdade no estado normal, quando estão perfeitamente despertos, e dela conservam uma lembrança exata; outros não a tem senão no estado de sonambúlico ou próximo do sonambulismo.

6.Médiuns sonâmbulos: São os médiuns que agem sob influência do seu próprio espírito, ou seja, num momento de transe sonambúlica, a sua alma gozando de uma certa liberdade, ou seja, nos momentos de emancipação, vêem, ouvem e percebem fora dos limites dos sentidos. Sua alma livre goza vive por antecipação a vida dos espíritos.

7.Médiuns curadores: Consiste principalmente no dom que certas pessoas tem de curar pelo simples toque, pelo olhar, por um gesto mesmo, sem o socorro de nenhuma medicação. Pode-se afirmar que isso não é outra coisa senão o magnetismo, porém quando se examina esse fenômeno com cuidado, pode-se reconhecer sem esforço que há alguma coisa a mais.


8.Médiuns Pneumatógrafos: Dá-se esse nome aos médiuns aptos a obterem a escrita direta, o que não é dado a todos os médiuns escreventes.

  • Médiuns psicógrafos ou escreventes: Transmitem as comunicações dos espíritos através da escrita. Dividem-se em: mecânicos, intuitivos, semi-mecânicos e inspirados.
  • Médiuns mecânicos: são os que não tem a menor consciência do que escrevem, é uma faculdade preciosa pelo fato de não poder deixar nenhuma dúvida sobre a independência daquele (espírito) que se comunica.

9.Médiuns intuitivos: A transmissão do pensamento ocorre também por intermédio do espírito do médium, ou melhor de sua alma, uma vez que designamos sob esse nome o espírito encarnado. O espírito estranho, neste caso, não atua sobre a mão para faze-la escrever; não a toma, não guia; ele age sobre a alma, com a qual se identifica.

10.Médiuns semi-mecâncicos: No médium puramente mecânico, o movimento da mão é independente da vontade; no médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semi-mecânico participa dos dois gêneros; sente uma impulsão dada à sua mão, malgrado seu, mas, ao mesmo tempo, tem a consciência do que escreve, a medida que as palavra se formam.

12.Médiuns inspirados: Toda pessoa que recebe, seja no estado normal, seja no estado de êxtase, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados; como se vê, é uma variedade de mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma potência oculta é ainda bem menos sensível, porque, nos inspirados, é ainda mais difícil distinguir o pensamento próprio do que é sugerido.


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