Cada espírito é uma história. Alguns suicidas sentem-se presos ao corpo de tal modo que, leva-os a ver e sentir os efeitos da decomposição; outros vão para as regiões umbralinas (região destinada a esgotamento de resíduos mentais); outros ainda, como conta no livro “Memórias de um suicida”, tornam-se presas de obsessores, que as vezes, também foram suicidas, entidades perversas e criminosas, que sentem prazer na prática de vilezas, e que continuam vivendo na Terra ao lado dos homens, contaminando a sociedade, os lares terrenos que não lhes oferecem resistências através da vigilância dos bons pensamentos e prudentes ações.
Esses infelizes unem-se, geralmente, em locais pavorosos e sinistros da Terra, afinados com seus estados mentais como: florestas tenebrosas, catacumbas abandonadas dos cemitérios, cavernas solitárias de montanhas muitas vezes desconhecidas dos homens e até antros sombrios de rochedos marinhos e crateras de vulcões extintos. Eles aprisionam, torturam por todas as formas, desde maus tratos físicos e da obscenidade, até a criação da loucura para mentes já torturadas por sofrimentos que já lhes são pessoais, etc.
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